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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Antony Flew: a história do ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência

Antony Flew: a história do ateu mais influente do Século XX que se converteu através da ciência
O ex-ateu Antony Flew, que faleceu em 2010 aos 87 anos, era conhecido por seu ativismo contra a fé. Entre os ateus, era considerado o “Papa dos ateus” e muitos estudiosos e filósofos gostam de ilustrar sua influência comparando-o a Richard Dawkins, o mais famoso ateu da atualidade, dizendo que ele foi no século XX, o que o famoso ateu inglês é hoje para os ateus: um símbolo.
Porém, em 2004, ao abandonar o ateísmo, ele se tornou o maior exemplo dos religiosos que se importam com o debate sobre fé e ciência.
Em 2007, escreveu o livro “Há um Deus”, onde afirmava sua admiração pelo cristianismo, classificando como a religião que “mais claramente merece ser honrada e respeitada”, ressaltando também a influência do apóstolo Paulo na formação das bases conhecidas do cristianismo hoje, a quem classificava como “intelectual”.
No livro “Deus Existe”, Flew relata em parceria com Roy Abraham Yarghese que sua conversão se deu da forma mais convincente para um ateu: através da ciência. Um grande exemplo costumeiramente usado por filósofos ateus para refutar a teoria da criação, é a teoria do big-bang. Porém, para Flew, após anos de estudo e reflexão, a própria teoria do big bang era a prova do que o livro de Gênesis relata.
Em seus relatos, Antony Flew, que era filho de um pastor anglicano afirmava que sua busca por respostas na ciência, o levou à crença em Deus: “Segui a razão até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.
Richard Dawkins, o ateu mais conhecido mundialmente deste século, recentemente negou ser ateu, afirmando ser agnóstico, pois exceto por detalhes, ele não poderia ter certeza da inexistência de Deus: “Eu estou convicto de 6,9 em cada 7 das minhas crenças… Eu acho que a possibilidade de existir um Criador sobrenatural é muito, mas muito baixa”, afirmou, sem certeza.

Devido a polemica da "Igreja Tatuada" a Expocristã, questionou: Evangélico pode fazer tatuagem? Pastor brasileiro com 170 tatuagens no corpo lança livro em feira

Expocristã: Evangélico pode fazer tatuagem? Pastor brasileiro com 170 tatuagens no corpo lança livro em feira
Mais de 170 tatuagens espalhadas pelo corpo, já 80% coberto pelas gravuras marcadas para sempre na pele. Não seria difícil encontrar um perfil igual ao seu nas ruas, no meio artístico ou estúdios de tatuagem, a não ser por um detalhe: ele é convertido, se tornou pastor, e mantém um ministério para jovens também tatuados, ou, como prefere, marcados de uma forma ou de outra. Enquanto dentro da Igreja a rejeição aflora, o líder, hoje, maduro e pai de família, se divide entre arrependimento e motivação para compartilhar suas experiências. Alex Costa lança o livro ‘Tatuagens de A a Z’, pela AD Santos na ExpoCristã, que acontece de 20 a 25 de setembro, e reacende velhas discussões sobre comportamento e o preconceito posto em primeiro plano por muitos dos líderes que conheceu.
Evangélico pode usar piercing ou fazer uma tatuagem? Há alguns anos poder-se-ia afirmar que não, mas hoje pouco se sabe ao certo. A banalização transformou principalmente os jovens evangélicos em adeptos da moda. O maior desafio não está em ter atitude, mas sim conquistar a aceitação dentro da Igreja. “A tatuagem não é uma coisa individual, ela trará conseqüências” frisa Alex Costa, o pastor tatuado. Aos mais novos, aconselha “não façam tatuagens”, e guarda para si os detalhes que só o tempo os ensinará. “Eu não dormi amando tatuagem e acordei odiando”.
Na época longe da Igreja, Alex Costa descreve sua primeira tatuagem como um Olho de Hórus, símbolo místico usado pelos povos egípcios. De forma artesanal, foi feita por um garçom na beira de uma praia, e nem a beleza do mar superou o arrependimento no futuro. Também formado em jornalismo, conta que sempre estudava significados e simbologias, para só então saber o que gravar na pele. ”Muitos desenhos, com o passar do tempo, foram tendo seus significados descritos e acabei sabendo que nada tinham haver com o que eu pensava”.
A incerteza de uma tatuagem, o arrependimento e o prejuízo são hoje alguns dos pontos debatidos no Ministério ‘Vidas Marcadas’, mantido por Alex e sua esposa Michelle. O projeto também acolhe jovens vítimas de agressão, drogas e discriminação, igualmente cruel até para os que hoje conseguem lidar. “Quando era tatuador, sentia o preconceito dos que não gostam de tatuagem, e agora pastor, tenho que conviver diariamente com líderes que desviam o olhar”.
Fora do campo estético ou comportamental, Alex reconhece os riscos à saúde em qualquer modificação estética. “Mais de 250 doenças são associadas aos procedimentos de modificações corporais. HIV (AIDS) e Hepatite são as mais agressivas, mas temos testemunhos de câncer, necroses e inflamações. O trauma psicológico de uma tatuagem mal feita também gera muitas vezes danos irreversíveis”. O dado em mãos e as marcas pintadas no corpo são a pitada impactante que o pastor precisava para chamar a atenção dos mais jovens. O resto vem do diálogo aberto, e dos inúmeros obstáculos até hoje sentidos pelo pastor

A Mais nova moda - Igreja cria campanha para que seus membros façam “tatuagens cristãs”

Igreja cria campanha para que seus membros façam “tatuagens cristãs”
Um dos assuntos mais controversos ainda discutidos na igreja contemporânea é a tatuagem. Vista por muitos cristãos como prática proibida, devido a passagens presentes no Antigo Testamento, a tatuagem é uma arte cada vez mais presente no meio cristão, sendo, inclusive, usada por muitos como forma de expressar sua fé.
Marginalizada durante muito tempo na cultura ocidental, as tatuagens são usadas como forma de expressão e identificação em diversos segmentos da sociedade, e é muitas vezes vista negativamente devido ao seu uso entre presidiários e mafiosos de diversos países. Em algumas comunidades tribais tatuagens são consideradas elementos essenciais para definir a identidade visual e coletiva.
Diante da grande popularização das tatuagens com temática religiosa, o pastor Chris Seay, da Comunidade Ecclesia, em Houston, Texas, criou uma “campanha” durante a quaresma, para que membros de sua congregação façam tatuagens ilustrando, de algum modo, a vida e a crucificação Jesus.
Segundo a ABC Local o pastor convidou o tatuador e artista plástico Scott Erickson, para criar, inicialmente, 10 desenhos que representassem as “Estações da Cruz” e anunciou em sua igreja que procurava 10 pessoas que desejassem fazer essas tatuagens. A ideia atraiu mais de 50 voluntários e todos foram tatuados com um desenho personalizado, feito por Erickson.
Evitando desenhos com as comuns cruzes ou imagens do rosto de Cristo, o tatuador explicou o conceito artístico por trás de suas criações: “Eu acho a cruz totalmente importante, mas como um símbolo ela não inspira mais as pessoas, tornou-se algo decorativo”. Por esse motivo, e como forma de incitar a curiosidade de quem vê as tatuagens, ele incorporou símbolos cristãos mais sutis, como o pintassilgo, que tradicionalmente representa Cristo na Paixão, e escreveu algumas frases em latim.
“O protestantismo tem uma cultura visual muito pouco desenvolvida”, afirmou o artista, que disse ainda que “As Estações da Cruz, mostram uma história muito intensa. Não havendo espaço para os cordeiros fofinhos e cores brilhantes”.
Seay é pós-graduado em Teologia pela Universidade Batista Baylor e autor de diversos livros, que relacionam o cristianismo com filmes e séries de televisão, entre eles The Gospel According to Tony Soprano (O evangelho segundo Tony Soprano) e The Gospel Reloaded, sobre os dois primeiros filmes da trilogia The Matrix. O pastor é apontado como um dos novos líderes o movimento conhecido como “Igreja Emergente”.
Brent Plate, que é professor de um curso sobre religião e cultura pop no Hamilton College, em Nova York, falou sobre a campanha da Ecclesia. Segundo ele “este é um projeto fascinante, criativo e provocador”. Para Plate “fazer as Estações como tatuagens é claramente algo que se encaixa bem com o movimento da chamada igreja emergente. Afinal, eles desejam estar totalmente envolvidos com a cultura contemporânea, sem perder sua identidade espiritual cristã”.
Fonte: Gospel+

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pr Billly Graham é o 4º mais admirado nos Esatdos Unidos

Billy Graham: admirado há 55 anos


Billy Graham: admirado há 55 anos O pastor Billy Graham é hoje o quarto homem mais admirado nos Estados Unidos, segundo pesquisa do Instituo Gallup, que anualmente publica esse levantamento no jornal USA Today. Essa não é a primeira vez que o evangelista aparece na lista. Muito ao contrário: há 55 anos que Graham tem sido admirado pelos americanos. Elaborada desde 1946, a lista do Gallup tem o pastor Billy Graham como a personalidade que mais foi citada na lista, permanecendo no top 10 nos últimos 55 anos. Nenhuma outra personalidade foi citada tantas vezes na pesquisa.

Na lista de 2011, Billy Graham aparece atrás de Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, e na frente de personalidades como Bill Gates, Donald Trump e o papa Bento 16. Além do papa, outro religioso que aparece na lista dos homens mais admirados dos Estados Unidos é o pregador mórmon Thomas Monson, que aparece na 10º posição, o que demonstra o crescimento, embora ainda apenas localizado, do mormonismo nos EUA. Na lista de personalidades femininas, a secretária de Estado Hillary Clinton aparece em primeiro lugar, seguida da apresentadora Oprah Winfrey e de Michele Obama, atual primeira dama dos Estados Unidos. Sarah Palin, Condoleezza Rice e Laura Bush também aparecem na lista.

Em ordem de mais votados, as personalidades mais admiradas dos Estados Unidos hoje são, entre os homens, Barack Obama, George W. Bush, Bill Clinton, Billy Graham, Warren Buffett, Newt Gingrich, Donald Trump, Bento 16, Bill Gates e Thomas Monson. Entre as mulheres: Hillary Clinton, Oprah Winfrey, Michelle Obama, Sarah Palin, Condoleezza Rice, Laura Bush, Margaret Thatcher, Ellen DeGeneres, Rainha Elizabeth e Michele Bachmann. 

30º Congresso Internacional de Missões (Congresso dos Gideões 2012) Participação de renomados pregadores e cantores do Brasil e exterior.

Evento 


Vem ai o maior Congresso Evangelico do Brasil. 30º Congresso Internacional de Missões

Durante os dias - 21/04/2012 - 01/05/2012

Local em que será realizado - Ginásio Irineu Bornhausen - Camboriu




sábado, 25 de fevereiro de 2012

Jotta A lança seu 1º CD, Essência

Assim como Jamily, Robinson Monteiro e Brenda dos Santos, o cantor Jotta A foi revelado no programa Raul Gil.

Lançado pela Central Gospel Music, este CD de Jotta A possui 15 músicas, com composições de Anderson Freire, Jhour Bayron, Paulo Zuckini, David Marx em parceria com Jhoon Kemuel, Danielle Araújo, Dispô Santos e do próprio Jotta A, além das regravações dos sucessos Agnus Dei, de Michael W. Smith, Descansarei, versão da Hillsong, e Batalha de Josué, de Vasco Collins. A produção do CD ficou por conta de David Marx.
As duas músicas compostas por Jotta A são Estou ContigoQuem Sou Eu, que trazem letras sinceras e de total intimidade com Deus, promovendo a adoração e a busca constante ao Criador. Essência está bem no seu estilo: animado e com improvisos vocais bem elaborados. O cantor mostrou seu talento ao soltar a voz em ritmo pentecostal, trechos em rap, momentos de adoração e até em canções mais dançantes.


CAIO FABIO DIZ QUE IGREJAS EVANGELICAS ESTÃO EM CRISE. MAIS UM LIDER EVANGELICO CRITICA SISTEMA ATUAL DE IGREJAS EVANGELICAS NO BRASIL.

“Se algum dia conhecemos a Jesus segundo a carne, já, agora, todavia, não o conhecemos desse modo”—Apóstolo Paulo.

“O Evangelho não foi provado e julgado falho. Ele foi julgado difícil e portanto permanece não provado até hoje”—Soren Kierkegaard

Alguns dizem que “a crise da igreja evangélica é uma crise de conteúdo”, conforme li numa declaração de um “pensador evangélico” recentemente.

Ora, se for “evangélico”, não é pensador; e se for pensador, não será mais “evangélico”.

Ninguém que pensa, é “evangélico”. Não mais hoje em dia. Nem tampouco ninguém que sente com verdade é “evangélico”. Não mais hoje em dia!

Portanto, saibam os “evangélicos”: se pensar, não é “pensador evangélico”; assim como se tiver alma, não será “psicólogo evangélico”. Daí, para mim, a frase “pensador evangélico” ou “psicólogo evangélico” ser uma impossibilidade da mente e da alma.

No mesmo texto ao qual antes me referi decretou-se a morte do “movimento evangélico”.

Engano! Isto não acontecerá!

A “igreja evangélica” não morrerá. Ela já está morta. Todavia, o “movimento evangélico”, saibam todos, não morrerá. Sim, ficará aí... e será o que todas as outras religiões são, mesmo as mais “mortas”; apenas com uma diferença: os evangélicos são os menos sofisticados de todos, à exceção, talvez, dos islâmicos fanáticos.

Quem dera a “crise evangélica” fosse tão simples!



A questão é que quem não conhece os proponentes dessas coisas e nem sabe o que é “conteúdo” para eles, fica pensando que trata-se de algo denso e sólido. Mas não é. De fato é algo morto já faz tempo, e que tentou ser uma alegria para muitos, mas não foi, posto que não se ancorava na Graça, mas na Teologia.

Quando falam em “conteúdo”, conforme o texto ao qual faço aqui referencia, eles evocam a idéia de uma teologia meiga, e que seja bonitinha, palatável, suavemente psicologizada, politicamente correta, socialmente solidária, discreta, pensativa, reflexiva, que evoque a ternura de Deus como Pai e que gere uma ética de etiquetas morais disfarçadas de integridade.

Ou seja: os tais “conteúdos” são coisa ainda do jardim da infância da realidade, conforme o Evangelho, posto que na melhor das hipóteses fazem com que o indivíduo seja agradável e saiba se comportar socialmente, para fins de consumo relacional... isso quando tudo está em ordem... Porém, os mesmos “conteúdos”, fazem esses mesmos indivíduos serem completamente “judiciosos”, completamente “teóricos”, profundamente “apenas teo-lógicos”, imensamente “racionais”, ou, quando não são "racionais", são, entretanto, ainda filhos de uma "mística sistêmica”; ou seja: aprendida, não necessariamente experimentada.

Do ponto de vista da existencialidade tais conteúdos não realizam nada, a menos, como já disse, que esteja “tudo bem”.

Não liberta da inveja, do orgulho, da vaidade de pensamentos, do espírito faccioso, do direito ao escândalo, da sensualidade adoecida, da espiritualidade livresca, das fobias de alma, da insegurança de ser, da necessidade de parecer ser, de pavonêscas sofisticações, do academicismo vazio, das muitas e muitas reuniões lindas e singelas, porém, cheias de nada...

Ou seja: tais “conteúdos”—que se são confessados é porque por eles são “conhecidos”, do contrário, que certeza se teria acerca de sua validade?—não produziram nada nas vidas de seus proponentes senão apenas as coisas por mim acima mencionadas, e que eles sabem muito bem serem verdadeiras.

Sim, eles terão que se arrepender de tais “conteúdos”!

Esses “conteúdos” são uma bolha de teorias apenas úteis para que um grupo de meninos se encontre com outros meninos e mostrem uns aos outros os seus joguinhos virtuais, pois, de fato, em nada afetam a realidade; coisa essa que eles nem ainda sonham em saber o que é.

Sim, tais “conteúdos” são ainda fruto da produção mental de uma tentativa protestante-iluminista, ou, às vezes, de uma busca de experimentar uma espécie de Renascença Cristã. Mas não são nada que se relacione à visceralidade radical do chamado do Evangelho.

“Conteúdo” muitas gente tem entre os evangélicos. Mas e daí? Tais “conteúdos” não são vida, são ainda apenas letra; letra bela, bem escrita, às vezes até poética, porém Letra, nada mais que letra...

A crise dos evangélicos é bem mais profunda, e, entre outras coisas, inclui também esses “conteúdos” que alguns dizem que é o que falta na igreja.

Deus me livre! Se a igreja for visitada pelos “conteúdos” deles teremos apenas um monte de frouxos, profetas de si mesmos, reis da média, profundamente convenientes, educadamente traiçoeiros.

Ora, de fato, os tais “conteúdos” são parte da crise que eles dizem existir (e com que atraso enxergam o óbvio, antigo e já fóssil!).

Conquanto haja muitos para os quais a tal falta de “conteúdo” possa ainda ser algo relevante, há, todavia, um monte de gente com tais “conteúdos” entre os evangélicos, porém isso não faz diferença alguma, assim como nunca fez nenhuma diferença em qualquer outro tempo, visto que tais “conteúdos” são apenas o "álibi eterno" por eles usados para criticar sem se aventurarem a dizer: “Venham! Vamos juntos! Vamos aprender juntos! Vamos ser irmãos uns dos outros! Vamos confessar nossos pecados, invejas, doenças e maldades piedosas, e, juntos, vamos iniciar a jornada do Caminho da Vida, andando sem ter nada do que se gloriar senão na Cruz de Cristo!”

Não! Eles jamais farão isto. Eles apenas assistirão. Opinarão. Farão analises. Masturbar-se-ão com suas próprias repetidas e copiadas idéias. E nada acontecerá. Posto que não têm coragem de nem mesmo se encarar, quanto mais a coragem de botar a cara para fora, para apanhar pela fé, e para viver a realidade do Conhecimento de Deus não como “psicologia de retiro espiritual”, mas como vida na esquina, nas ruelas, no meio das mais agudas angustias humanas, nas perdas e nos ganhos, nos lutos, nas alegrias, nos céus e no abismo.

Somente quando se fica sabendo na experiência da Graça de Deus que “as trevas e a luz são a mesma coisa” é que se conhece de fato a Deus como mistério. Ora, o fruto de tal conhecimento é paz!

Eles ainda não entenderam que parte da maldição é ainda essa “herança grega” do engano de pensarmos que “conteúdos” são coisas a serem aprendidas com a cabeça, ou com a periferia do coração.

“Pensar os conteúdos” é outra frase feita que eles adoram!

Ora, o conteúdo da Palavra não é a mesma coisa que eles chamam de “conteúdo”.

A real crise evangélica—e aí se pode botar nesse saco tudo e todos que não são católicos—é a crise do total não conhecimento experiencial da Graça de Deus.

Sim, fala-se em Graça. Mas apenas "fala-se". E, quando se fala, fala-se de algo que a maioria nem sabe o que é, a não ser pela definição filológico-teológica da palavra.

A Graça de Deus não é uma doutrina e nem é um discurso acerca de um “Deus melhorzinho”.

A Graça é melhor que a vida. E a Graça só pode ser conhecida como experiência da vida como transcendência e imanência real em Deus pela fé, num salto de entrega total que a maioria não tem coragem de dar.

Ou seja: o sujeito que crê, experimenta...!

Conforme a linguagem chocante de Marcos 16... “certos sinais seguem...” Em outras palavras: não é blá, blá, blá... É vida de fé e coragem, é risco, é entrega, é confiança, e é alegria, contentamento e paz no Espírito Santo.

Na Graça de Deus não se fica sabendo acerca de Deus, mas se conhece a Deus.

Ora, é essa falta de experiência do conhecimento real de Deus em fé, na Graça, e conforme o espírito do Evangelho, aquilo que asfixiou a igreja evangélica, e matou a sua alma. De tal modo que ela existirá como zumbi... e só não morrerá porque já morreu.

A fé em Jesus, todavia, segue firme e inabalável, posto que quando os odres velhos se derramam... e para nada mais aproveitam... nem por isso a fonte do vinho novo cessa de brotar, posto que a Videira Verdadeira não deixa jamais de produzir fruto mediante os ramos que permanecem nela, vivendo em total entrega e confiança, sabendo que sem que se esteja ligado a Jesus, nada se pode fazer. Muitos menos “produzir conteúdos”.

A igreja evangélica já foi um problema para mim. Hoje, sinceramente, não é mais.

Creio que muitos evangélicos ainda se converterão ao Evangelho da Graça de Deus, e creio que muitos ainda experimentarão a vida abundante e confiante que há em Jesus.

Mas sei que isto só acontecerá quando eles desistirem de tudo, e quando abandonarem a pretensão de definir “conteúdos”, ou de darem uma açucarada em Deus para fins de melhor palatabilidade.

Todavia, só saberão do que eu estou aqui falando no dia em que experimentarem o benefício da paz e da pacificação total do coração mediante a confiança que é fruto do conhecimento real de Deus, e não de sua projeção teológica.

Quem entender, entenda!

Caio Fabio

Fonte: http://blogcaminho.blogspot.com/2012/02/afinal-qual-e-crise-da-igreja.html#more

Marlene Mattos vizita igreja liderada pelo pastor Marcos Pereira

Marlene Mattos faz oração de conversão na igreja liderada pelo pastor Marcos Pereira
A produtora de TV e ex-empresária da apresentadora Xuxa, Marlene Mattos, participou de um culto na igreja “Assembleia de Deus dos Últimos Dias” (ADUD), liderada pelo pastor Marcos Pereira.
O ex-pagodeiro Waguinho foi quem fez a apresentação de Marlene Mattos durante o culto. Na ocasião, ele a agradeceu por ter aberto portas para sua carreira artística. Waguinho, que agora é missionário da igreja, ressaltou a importância da produtora em sua carreira: “Graças a Deus hoje estou aqui, sou missionário e cantor evangélico, mas jamais poderia deixar de agradecer a Deus pela carreira que eu tive na música popular, e você foi uma grande responsável por isso tudo”, disse o cantor.
O pastor Pereira relatou ter feito, há muito tempo atrás, uma oração pela vida de Marlene nos estúdios da Globo, quando, segundo ele, teria afirmado que um dia a veria cheia do Espírito Santo. Além de Waguinho e do pastor, uma cantora da igreja também falou diretamente com a produtora durante o culto. Marlene fez ainda uma oração de conversão, e assistiu, após uma oração coletiva, ao exorcismo feito por Pereira em um rapaz.
De acordo com biografia disponível em seu site, Pereira se converteu em 1989 durante um culto de Silas Malafaia. Em 1990 ele já era presidente da ADUD, eviniciou o ministério que lhe rendeu fama no extinto presídio de segurança máxima, na Ilha Grande (RJ) e, em seguida, em diversas penitenciárias e centros de detenção do Rio de Janeiro. O pastor contava com o respeito das autoridades da área de segurança do estado do Rio de Janeiro, tendo sido chamado em certa ocasião pelo então governador Antony Garotinho para participar da mediação de uma rebelião na Casa de Custódia, centro de detenção na cidade do Rio de Janeiro.
Porém, seu ministério começou realmente a chamar atenção na mídia por causa de imagens de supostos exorcismos realizados com presos, que ganharam a imprensa. O pastor ficou conhecido também por causa da rígida doutrina adotada na ADUD, que proíbe seus membros de vestirem roupas que marcam o corpo, de criar animais e plantas em suas casas, e até mesmo de beber coca-cola.
Veja o vídeo completo:


Há 466 anos morria Martinho Lutero, que deixava registradas suas últimas palavras

Há 466 anos morria Martinho Lutero, que deixava registradas suas últimas palavras
No último dia 18 o mundo inteiro se lembrou de Martinho Lutero. A data marca 466 anos da morte do sacerdote agostiniano e professor de teologia que é considerado a figura central da Reforma Protestante.
Lutero morreu aos 62 anos de idade, no dia 18 de fevereiro de 1546, em sua cidade natal, Eisleben, para onde havia ido, apesar de doente, para ajudar a resolver um conflito entre os condes de Mansfeld. Vitimado por um derrame ou um ataque cardíaco (não há consenso sobre a causa real de sua morte), o religioso faleceu na madrugada do dia 18, tendo ainda a oportunidade de responder positivamente a seus companheiros de viagem, Justus Jonas e Michael Coelius, quando esses lhe perguntaram se ele estava preparado para morrer acreditando no Senhor Jesus Cristo e confessando a doutrina que ele próprio havia ensinado.
Os relatos afirmam que antes de ir se deitar na noite do dia 17 Lutero citou o versículo que era considerado, em sua época, como a oração daqueles que estavam morrendo, o Salmo 31:5, que diz: “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito, tu me redimiste Senhor, Deus da verdade”.
Após ter sido sepultado na catedral de Wittenberg, a mesma em cuja porta havia afixado suas 95 teses 29 anos antes, foi encontrado em seus pertences aquelas que são consideradas suas últimas palavras. O papel encontrado trazia uma nota escrita em latim, com exceção do trecho “Nós somos mendigos”, que estava escrito em alemão. Leia a tradução da nota em sua íntegra:
“Ninguém pode compreender Virgílio nas suas Bucólicas e Geórgicas a não ser que primeiro tenha sido pastor ou lavrador por 5 anos.
Ninguém compreende Cícero nas suas cartas a não ser que tenha se envolvido com negócios públicos de alguma importância por 20 anos.
Que ninguém suponha que já saboreou as Escrituras suficientemente a não ser que tenha governado sobre as igrejas por 100 anos com os profetas. Portanto, existe algo maravilhoso, primeiro, sobre João Batista; segundo, sobre Cristo; terceiro sobre os apóstolos. Não toquem com a sua mão nessa divina Eneida, mas se prostrem diante dos seus vestígios, em adoração.
Nós somos mendigos. Esta é a verdade.”
Fonte: Gospel+

Por unanimidade, pastor luterano é escolhido para ser o novo presidente da Alemanha

Por unanimidade, pastor luterano é escolhido para ser o novo presidente da Alemanha
Através de uma escolha unânime entre a base governista e a oposição, o pastor luterano Joachim Gauck, conhecido ativista dos direitos humanos, foi escolhido presidente da Alemanha. O anúncio foi feito pela chanceler Angela Merkel.
O ex-presidente alemão, Christian Wulff, renunciou devido às acusações de corrupção, que surgiram após ser descoberto que ele havia tentado impedir que um jornal publicasse uma matéria considerada constrangedora sobre um empréstimo imobiliário feito por ele. Apesar de não ter feito nada ilegal, a divulgação do recado telefônico que o ex-presidente deixou para o editor do jornal abalou a confiança da população e, por isso, ele optou por renunciar.
A chanceler Angela Merkel afirmou que o pastor Joachim Gauck é um “professor de democracia”. Já Gauck afirmou se sentir “entusiasmado e um pouco perplexo” com  o fato de ter sido escolhido para presidir o país.
O pastor é muito popular no país, mas se recusou a receber elogios antecipadamente, pois, segundo ele, será necessário corresponder à confiança depositada nele. Segundo o The Christian Post, os partidos cristãos CDU e CSU, além dos partidos FDP, Social Democrata e Verde, já planejavam o indicar para o cargo aproveitando a aceitação do público a seu nome, ofereceram apoio ao novo presidente.
O pastor Joachim Gauck nasceu na antiga Alemanha oriental, e é formado em Teologia. Segundo a TV alemã Deutsche Welle, Gauck tornou-se conhecido por seu ativismo pelos direitos civis na antiga Alemanha Comunista.
Fonte: Gospel+

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Igreja lança vídeo questionando sinceridade dos louvores e faz sucesso na internet

Um vídeo divulgado na web pela First Baptist Church of Orlando (Primeira Igreja Batista de Orlando) ganhou destaque em diversos blogs e sites de conteúdo cristão.

O vídeo critica com bom humor a forma como alguns fieis vão à igreja aos domingos e entoam canções, mas fazem isso de maneira errada, superficial, e propõe uma reflexão sobre a adoração extravagante.
Com uma banda fictícia, chamada de “Não adore desta maneira” e formada pelos músicos do ministério de adoração da igreja, a música começa com a frase “Cantarei teu amor… aos domingos!”. Segundo o site australiano Christian Today (Cristãos Hoje), a ideia surgiu de um sermão pregado na igreja sobre o “Culto Errado” e rapidamente o vídeo se espalhou pelo Facebook.
A descrição do vídeo relata o conteúdo: “Às vezes, quando nós estamos adorando, as palavras não são sinceras. O vídeo ilustra como seria se cantássemos o que realmente estamos pensando”.
Veja o vídeo:

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Rev. Josué Yrion, famoso por suas críticas à Disney, tornou-se apresentador de TV

Polêmico Rev. Josué Yrion, famoso por suas críticas à Disney, tornou-se apresentador de TV e missionário
O reverendo Josue Yrion, escritor e conferencista brasileiro de fama internacional, que ficou conhecido por suas palestras ao redor do mundo e por suas críticas a produções de entretenimento infanto-juvenil, como filmes, videogames e programas de TV, atualmente, mora em Los Angeles e é presidente do Instituto Teológico Josué Yrion, na Índia; e ainda apresentador do programa de TV “Alcanzando las Naciones com J.Y.”, transmitido para países de língua espanhola ao redor do mundo e também para os Estados Unidos, além de distribuir bíblias em cadeias e treinar missionários para países onde o evangelho é proibido.
Fluente em inglês, espanhol e português, Yrion viajou por 72 países, fazendo cruzadas evangelísticas, chegando a pregar na antiga União Soviética e também na Índia.
No Brasil, ficou conhecido por suas palestras em que condenava os desenhos da Disney, acusando-os de transmitirem mensagens subliminares, especialmente “O Rei Leão”, “Pocahontas”e “Aladdin”, além de afirmar que os jogos de videogame da marca Nintendo causavam um tumor cerebral que poderia levar à morte.
Suas pesquisas foram motivadas após ele ter comprado uma coleção de filmes da Disney para seus três filhos. Segundo o reverendo, após eles terem assistido os filmes, uma de suas filhas, Kathryn, disse a ele que não amava mais a Jesus, e só queria saber do filme “A Bela e a Fera”.
Em suas palestras, Yrion afirmava que o personagem Simba, do filme de animação infantil “O Rei Leão”, em determinada cena, levantava poeira da savana que formava a palavra “Sex” (Sexo, em inglês) no ar, e que isso seria um incentivo à pornografia infantil.
As acusações de Yrion quanto ao filme “Pocahontas” se davam em relação ao nome, que teria origem indígena, e significaria “evocar o espírito do abismo”. Para o reverendo, pronunciar essas palavras atrairia o diabo para perto da família.
No filme “Aladdin”, segundo Yrion, um dos personagens do filme fala rapidamente a frase “Good Teenagers, take off your clothes” (Bons adolescentes, tirem suas roupas), o que seria mais um incentivo da produtora à pornografia, segundo ele.
Josué Yrion afirma em suas palestras que videogames são danosos à saúde, e que uma pessoa que se expõe ao uso desse brinquedo poderá sofrer de epilepsia incurável, influenciada por demônios, e que danifica o cérebro permanentemente, provocando um tumor benigno que evolui para maligno e causa cegueira, podendo levar à morte.
Em 2005, Josué Yrion promoveu no México um processo contra a apresentadora Xuxa Meneghel, por satanismo, após ver documentários e filmes de sua carreira. Ele a acusava de ter vendido sua alma para o diabo por US$ 100 milhões numa igreja satânica dos Estados Unidos.
No âmbito político, o famoso reverendo já declarou diversas vezes ser opositor ferrenho do ex-presidente norte-americano George W. Bush. Suas palestras causaram, por onde passou, enormes repercussões, e diversos setores da sociedade não ligados à religião criticaram suas palestras. No meio evangélico, fez fama por supostamente desvendar mistérios e mensagens subliminares.
Assista a um dos vídeos de palestras do reverendo Josué Yrion explicando sobre as mensagens subliminares dos vídeos infantis da Disney:


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval ou Culto a Carne?


O carnaval é considerado uma das festas populares mais e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval. 
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
Não serei mediocre em dizer que realmente o carnaval se tornou uma cultura forte do Brasil, no entanto os indices alarmantes de proliferação de AIDS e da criminalidade neste período é enorme. Segundoa estatistica, cerca de 30% das pessoas nestes 4 dias irão contrair aids, as forças tarefas policiais, já se arregimentam para a expectativa de acidentes aumentarem e um alto indice de criminalidades, roubos, entre outros.
O certo é que o carnaval deixa de ser uma cultura, como era antes e passa a ser um verdadeiro culto a libertinagem e a carne.
Que Deus tenha misericordia do Brasil, e que as pessoas um dia parem para pensar que o culto a carne é idolatria a Deus é o Egocentrismo imperando na vida de milhares de brasileiros.




    Jackson Gunnar Vingre

Candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad quer encontrar líderes evangélicos para convencê-los a favor do “kit gay”

Candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad quer encontrar líderes evangélicos para convencê-los a favor do “kit gay”
Em sua pré-campanha à prefeitura de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad teria reagido nesta quarta-feira a ameaças políticas da chamada bancada evangélica no Congresso Nacional, por causa do chamado “kit gay” criado pelo Ministério da Educação quando ele era ministro. Segundo a revista Veja Haddad estaria ainda procurando líderes de igrejas com o objetivo de convencê-los a favor do kit.
De acordo com o O Globo o ex-ministro afirmou que a polêmica em torno do assunto estimula a violência em alguns indivíduos perturbados.
Haddad tenta também sustentar a versão de que o material que foi divulgado na internet como sendo do “kit gay” vazou antes de ser distribuído e que o MEC vetaria seu uso em salas de aula.
Porém assessores do MEC afirmam que Haddad tinha total conhecimento sobre o material “didático” pró-homossexualismo para as crianças das escolas públicas, que teria custado cerca de R$ 11 milhões dos cofres públicos.
O pré-candidato à prefeitura de São Paulo enfrenta diversos críticos que são contra suas ideias. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), é um de seus maiores opositores e já está fazendo forte campanha contra sua candidatura. Na porta do gabinete do parlamentar foi colocado um cartaz que traz a pergunta: “As crianças de 6 anos terão aula de homoafetividade nas escolas?”.
Haddad disse ainda que lamenta que o debate sobre o tema não aborde adequadamente a violência contra as pessoas com outra orientação sexual.
Fonte: Gospel+

Ministério Público abre inquérito contra o Pastor Silas Malafaia por homofobia após pedido de ativista gay

Ministério Público abre inquérito contra o Pastor Silas Malafaia por homofobia após pedido de ativista gay
Nesta quinta-feira, 16, uma ação fora proposta contra o pastor e a Rede Bandeirantes, motivadas por declarações feitas pelo Pastor Silas Malafaia em seu programa de televisão “Vitória em Cristo”. A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo (PRDC) considerou como homofóbicas as citações feitas por Silas e um inquérito foi aberto no Ministério Público.
A denuncia ao PRDC foi feita pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT) em carta assinada pelo líder e ativista gay Toni Reis.
As expressões “baixar o porrete” e “entrar de pau”, ditas por Malafaia em seu programa, em 02 julho de 2011, quando se referia à parada gay, deram teor à polêmica e motivaram na época a denúncia por parte da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) ao Ministério Público Federal, o que gerou a abertura de um inquérito civil público.
No inquérito o Pastor Silas Malafaia se defende afirmando que seus comentários foram apenas uma “crítica severa a determinadas atitudes de determinadas pessoas desse segmento social, acrescida também de reflexão e crítica sobre a ausência de posicionamento adequado por parte das pessoas atingidas”. As expressões significariam apenas o ato de “formular críticas, tomar providências legais”, segundo ele.
Para Jefferson Aparecido Dias, procurador Regional dos Direitos Humanos do Cidadão, as expressões de Silas Malafaia contêm “claro conteúdo homofóbico”. Por essa razão, a PRDC em São Paulo pede a retratação do programa “Vitória em Cristo” e da Rede Bandeirantes, emissora responsável pela transmissão.
A ação tramitará em uma das varas cíveis da Justiça Federal de São Paulo e não está em segredo de justiça.
Fonte: Gospel+

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Polêmico Pastor Ricardo Gondim anuncia que não faz mais parte do “Movimento Evangélico”: “Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade”

Polêmico Pastor Ricardo Gondim anuncia que não faz mais parte do “Movimento Evangélico”: “Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade”
O pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda, anunciou em seu site, através  de um artigo, que está rompendo com o Movimento Evangélico. Narrando suas experiências religiosas desde adolescência, quando abandonou o catolicismo inquieto pelo que chamou de “dogmas” da igreja romana, o pastor falou sobre o que o fez romper com a Igreja Presbiteriana e com a Assembleia de Deus, exemplificando cada caso.
Agora, se dizendo sem saber para onde ir, afirma que está querendo “apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos” e que não abandonará sua vocação de pastor e continuará servindo na Betesda.
Os motivos listados por Gondim em seu artigo reclamam da transformação do evangelho em negócio, e se diz “incapaz de tolerar” a transformação da fé em negócio. “Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia”, acusa o pastor.
A falta de afinidade com os grandes líderes evangélicos nacionais também é colocada como uma questão de peso e decisiva para o rompimento: “Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis”, afirma o pastor, sem citar nomes.
Em mais uma crítica direta à teologia da prosperidade, que tem sido priorizada em diversas denominações, o pastor Gondim afirma que a igreja se tornou inútil ao pregar essa mensagem: “No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus”.
Um texto publicado pelo jornalista Paulo Lopes, atribuído a José Geraldo Gouvêa, ateu declarado, afirma que “Gondim não tem para onde ir, a não ser os braços do ateísmo”. O autor do texto afirma se identificar com o pastor, “uma espécie de Leonardo Boff evangélico”, fazendo menção ao ex-frei e crítico ferrenho da Igreja Católica.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Tempo de Partir”, do pastor Ricardo Gondim:
Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.
Minha peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.
Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica – e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza. Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista. Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.
Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.
De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo, precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.
Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.
Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.
Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.
1. Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.
2. Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.
3. No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.
4. Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.
Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.
Soli Deo Gloria

Comercial de Red Bull causa polêmica por ironizar milagre de Jesus, colocando-o como um mero truque

Comercial de Red Bull causa polêmica por ironizar milagre de Jesus, colocando-o como um mero truque
A nova propaganda do energético Red Bull está causando polêmica entre cristãos de todo o Brasil. O comercial desacredita o milagre de Jesus em andar sobre as aguas ao coloca-lo falando aos discípulos, quando perguntado sobre o milagre: “Qual é, milagre nada, você só tem que ficar esperto onde tem pedra”.
O vídeo, de cerca de 30 segundos, foi feito como um desenho animado e mostra Jesus no barco com dois discípulos que, aparentemente, estão pescando quando ele se mostra entediado e se levanta falando que vai para casa, e sai andando sobre as águas. Pedro questiona como ele consegue fazer aquilo e o outro discípulo fala que ele tinha tomado Red Bull. Porém Jesus responde falando que apenas estava andando onde tinha pedras.
A peça publicitária incomodou diversos evangélicos, que estão fazendo campanha para tirá-la do ar.
“Negar os milagres de Jesus ridicularizando-o é uma afronta à comunidade cristã e um desafio ao próprio Deus”, declarou, sobre o comercial, o pastor Rogério Silva, da Assembleia de Deus Ministério New Life, em Campinas, ao blog Sandoval O Protestante.
Um texto no blog Assem-Bereia de Deus criticando o comercial afirma que apesar de o vídeo ridicularizar a imagem de Jesus os evangélicos não se mobilizam para ir aos tribunais protestar contra. Pedindo aos responsáveis pelo comercial para reverem suas atitudes. O autor do blog ressalta que “além de cristãos, somos cidadãos e exigimos respeito, assim como eles também querem”. “Nossa fé não é abalada por causa de comerciais inúteis como este, e nossa fé é intocável”, afirmou o blogueiro.
Veja o comercial:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (PARTE II)

Perante Deus, até a tristeza salta de prazer?

Tudo isso baseado em Jó 41.22. Uma olhada mais cuidadosa e podemos ver que na verdade ali está falando não de Deus, mas sim de um animal chamado leviatã. Para provar isso, podemos inclusive lê na versão de Almeida – Revista e atualizada onde diz: “No seu pescoço reside a força; e diante dele salta o desespero”.

“o cair é do homem e o levantar é do Homem e o levantar é de Deus, isso é verdade?

O que diz a Bíblia: “sete vezes cairá o justo e se levantará (Pv 24.16)”, ou melhor, poderíamos usar a versão de Almeida-Revista e Corrigida que diz: “sete vezes cairá o justo mas o SENHOR o levantará” – Acho que com esta ultima fica melhor.
A Bíblia não diz que Jacó teve que esperar 14 anos para casar-se com Raquel
O sogro de Jacó era um homem muito ladino. Quando viu que Jacó queria casar-se com sua filha Raquel, por quem estava apaixonado, propôs ao futuro genro um acordo. Ele tinha que trabalhar de graça durante sete anos para poder conseguir a tão sonhada esposa.
Todos conhecem a história da astúcia de Labão. Quando terminaram os sete anos, na noite de núpcias, em lugar de Jacó encontrar no leito nupcial sua tão sonhada eleita, encontrou sua irmã mais velha, Lia. 
No dia seguinte, decepcionado procurou o sogro. Ele simplesmente disse que aquilo era um costume da terra. Não era possível casar-se com a mais nova quando a mais velha ainda estava solteira. Jacó concordou, mas teve que concordar, também, que para casar-se com Raquel tinha que trabalhar mais sete anos de graça.
São muitos os que pregam que Jacó teve de esperar mais sete anos, casado com Lia para poder casar-se com Raquel. A Bíblia simplesmente não diz isto. Labão falou que ele esperaria passar a semana de Lia, que eram os dias de bodas e, em seguida, casaria com Raquel. Foi exatamente isto que aconteceu. Depois de sete dias ele se casou com Raquel, embora tivesse de trabalhar mais sete anos depois daquilo, porém já estava casado. Pode conferir, agora, o relato em Gênesis 29.26-28.
“E disse Labão. Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita. Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos servires comigo. E Jacó fez assim. E cumpriu a semana desta. Então lhe deu por mulher Raquel sua filha”.

A Bíblia não diz que toda pessoa que se converte, também toda a sua casa será salva?

Já conheci muitas pessoas frustradas, pelo fato de terem se convertido e suas famílias terem permanecido incrédulas ate morrerem, sem crerem em Jesus Cristo.
Isto porque se baseiam na promessa que Deus fez ao carcereiro de Filipos. 
“Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (Atos 16.31).
Para entendermos melhor a Bíblia, precisamos atentar para os detalhes. Também temos que evitar as generalizações.
Neste caso a particularidade é a conversão do carcereiro de Filipos e a promessa especial que toda a sua casa seria salva. Isto realmente aconteceu.
Existem muitos mandamentos particulares, exclusivos. Como também muitas promessas particulares e exclusivas.
A promessa particular dada ao carcereiro de Filipos não deve pressupor uma promessa generalizada para todos aqueles que crerem.
Graças a Deus que a mesma bênção concedida ao carcereiro de Filipos já aconteceu em muitas vidas. Eu mesmo, fui o primeiro a me converter na família e toda a minha família, exceto dois, creu. Mas, e esses dois?
Poderão viver o resto da vida incrédulos e assim morrerem. Espero que não, mas é possível e mesmo que assim aconteça, não está contradizendo a Bíblia.

A Bíblia não diz que Jesus mandou examinar as Escrituras?

Não são poucos os pregadores que afirmam que Jesus mandou examinar as Escrituras.
É claro que examinar as Escrituras é obrigação e privilégio de todo filho de Deus, mas a verdade tem que ser falada corretamente, sem qualquer acréscimo. 
O que Jesus disse foi que os escribas e fariseus examinavam as Escrituras, porque julgavam ter nelas a vida eterna, mas não queriam ir a ele para terem vida.
O que ele falou não está no imperativo do verbo (examinai), mas está no presente do indicativo (examinais).
Algumas traduções colocaram um apêndice no texto de Quarto Evangelho 5.39, mas tal apêndice é completamente arbitrário.
Onde está escrito “examinais”, eles colocaram um adendo “ou examinai”.
Este adendo é algo totalmente arbitrário, fora do original. Trata-se de mais um pernicioso acréscimo à Palavra de Deus.

A Bíblia não diz que o homem foi feito do barro?

Já ouvi muitos repetindo que o homem foi feito do barro. Esta afirmação não é verdadeira.
Eu me preocupo por um motivo: a Bíblia tem que ser ensinada de maneira pura, completa e verdadeira. 
Há poucos dias escutei um respeitável pregador dizer que satanás era o regente do coral celeste e que ele, de tempos em tempos, convocava os anjos cantores, descia à terra com eles, ensaiava um bocado de hinos e em seguida subia novamente para o céu a fim de louvar ao Senhor com aqueles hinos.
É por causa desta e de outras invenções semelhantes, que procuro chamar a atenção dos irmãos para a realidade do que está escrito.
A Bíblia diz que o homem foi feito “do pó da terra” e não do barro (Gênesis 2.7).

A Bíblia não diz que o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos com uma corda amarrada em sua perna?

Muito se ensina que o sumo-sacerdote quando entrava no Santo dos Santos, tinha uma corda amarrada em sua perna, ou na cintura, para que, se por acaso ele morresse, como ninguém podia entrar naquele lugar, seu corpo seria puxado para fora. 
O sacerdote tinha uma lista muito específica de que roupas deveria usar e o que tinha de fazer antes de passar para o outro lado do véu. Se ele não fizesse essas coisas, morreria. Sendo assim, se não tivesse as campainhas nas orlas da sua veste, morreria. O que foi que aconteceu quando Nadabe e Abiu, os filhos de Arão morreram perante o Senhor no Santo dos Santos. Certamente não foram puxados por uma corda. Confira:
“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. E disse Moisés a Arão. Isto é o que o Senhor falou, dizendo. Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se. E Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes. Chegai, levai a vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial. Então chegaram, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera. Levítico 10.1-7.
Em nenhum lugar se fala de cordas. 
Não existe qualquer registro bíblicos dessa prática. Pesquisando nos escritos talmúdicos e rabínicos também não encontramos qualquer menção a isto. Ou seja, é mais uma invenção de pregadores e mestres que procuram “enfeitar” suas prédicas com fantasias que não existem na santa Palavra de Deus.

A Bíblia não diz que a voz do povo é a voz de Deus?

Essa frase antibíblica e extrabíblica, é oriunda do latim vox populi, vox Dei, e é citada como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9.16) ou endemoninhado (Mt 12.24), e outros criam que era um profeta (Mt 16.13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava. "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17). Seria a voz do povo a voz do Senhor?

A Bíblia não diz que Deus tarda mas não falha?

Evidentemente Deus não tarda. “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e "não tardará". Hb. 10.37. É provável que alguns façam uso de alguns textos como. Habacuque 2.3: “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá. Se tardar, espera-o; porque certamente virá, "não tardará" ou Mt 25.5 "E tardando o Esposo, tosquenejaram todas e adormeceram, etc. Aparentemente, pode parecer que Ele "tarda", porém Ele "não tarda". A) Para as virgens, Mt 25.5, "este tardar", está inserido na concepção humana, Lc 12.45,46. B) Na parábola do juiz iníquo, Lc 18.7, o próprio Jesus declarou que para alguns Deus tarda, porém, acrescentou que "depressa" ele atende, Lc 18.7,8.

A Bíblia não diz que Jesus é a rosa de Sarom e o lírio dos vales?

Embora alguns hinários evangélicos, incluindo a Harpa Cristã, contenham esta afirmação (Nºs. 58, 196 e 198), segundo a Bíblia ela não está correta. Esta afirmação está fundamentada equivocadamente em Cântico dos Cânticos 2.1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales". Quem está falando aqui é a donzela sulamita, símbolo da Igreja. Ela se compara às flores simples dos campos, pois não está acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo. Em suma, o texto não faz referência a "ele" e sim à "sulamita". É, portanto uma referência clara à Igreja e não ao Senhor.

A Bíblia não diz: dize-me com quem andas e eu te direi quem és?

Clássica, não? Quantos pregadores não usam essa frase?! Alguém já chegou a dizer acerca dela. "Se não está na Bíblia, então deveria estar!" Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão. "O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom" (Pv 16.29); "Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo" (Pv 4.13,14). 
Esta declaração não contém uma declaração plena, pois, José conviveu com pecadores no Egito e nunca se contaminou, Daniel conviveu num ambiente paganizado e vil como em Babilônia e não se contaminou com os manjares do rei, e o que dizer de Jesus, que andou com os pecadores e nunca cometeu uma falta?

A Bíblia não diz que Deus cegou o entendimento dos incrédulos?

É Deus quem cega o entendimento dos incrédulos?! A Bíblia diz. "... O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (II Co 4.4). Esse "deus" é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8.12; I Jo 1.7).

A Bíblia não diz que não cai uma folha de uma árvore, se Deus não permitir?

A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40.12-31, vemos como tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico! Portanto, não encontramos este versículo em nenhum capitulo da Bíblia, por que ele não existe!

A Bíblia não diz que a palavra de Deus se "renova" dia após dia?

Não está escrito, que a Bíblia se renova e sim as misericórdias do Senhor, Lamentações 3.21,22.

A Bíblia não diz que Deus escreve certo, por linhas tortas?

Esta declaração não se encontra nas Escrituras. Deus sempre escreve certo. As linhas tortas são por conta do homem.

A Bíblia não diz que quem canta, seus males espanta?

Se a referência for, a I Samuel 16.23, aqui Davi não "cantava"; "tocava" a sua harpa e o espírito maligno deixava de perturbar (não a Davi), mas, ao rei Saul.

A Bíblia não diz que no céu, seremos anjos?

Alguns afirmam que foi o próprio Jesus que fez esta afirmação, porém, não foi isto que Jesus declarou. Ele disse que no céu seremos "como" os anjos de Deus. E isto com relação à vida matrimonial. Mt 22.30.
A Bíblia não diz que quem não vem pelo amor, vem pela dor
É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus e se arrependem (Dn. 4.30-37; At. 9), entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta. "O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura" (Pv. 29.1).

A Bíblia não diz que somente Pedro foi pedido para ser provado pelo diabo?

Quando Jesus avisou a Pedro a respeito do pedido de Satanás, quase todos os que conheço falam que Pedro foi pedido para ser cirandado. O que o texto diz é algo totalmente diferente. Confira você mesmo em Lucas 22.31,33.
“Disse também o Senhor. Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”.
Quem olha rapidamente para o texto vê apenas Pedro sendo pedido por Satanás, mas quem olha com atenção, descobre que Jesus está falando de algo bem mais amplo, pois disse “vos pediu”.
Se ele estivesse se referindo apenas a Pedro, teria falado “te pediu”. No entanto, com o uso do “vos” referia-se a todos os apóstolos.
Quando lemos as histórias da igreja primitiva descobrimos que, realmente, todos os apóstolos foram provados por Satanás. E, por que Pedro foi avisado de forma especial por Jesus?
A resposta é muito simples. Jesus chamou Pedro de “homem de pequena fé”. E no texto que lemos a inferência é clara que Pedro ainda não era um convertido no verdadeiro sentido da palavra. Alguma coisa muito séria faltava na experiência dele.
Jesus falou com Pedro que havia rogado por ele, em especial, porque Pedro era fraco e precisou de uma ajuda extra para resistir à tremenda tentação que veio sobre ele logo em seguida e anos depois.

A Bíblia não diz que Absalão morreu pendurado pelos cabelos?

Muitas idéias errôneas a respeito de alguns acontecimentos bíblicos surgiram por causa das gravuras de um antigo livro de histórias bíblicas intitulado “História Sagrada”. 
É nesse livro que encontramos gravuras de Dalila cortando os cabelos de Sansão e vemos, também, uma mostrando Absalão, o filho rebelde de Davi, pendurado pelos cabelos entre os galhos de um carvalho. 
Duas idéias surgiram de tal ilustração. A primeira é que ele estava pendurado pelos cabelos e a segunda é que ele morreu por causa disso.
Na realidade nada disto aconteceu. Ele ficou pendurado pela cabeça e foi morto por onze pessoas!
Era muito difícil ele ficar pendurado pelos cabelos, porque os cabelos de Absalão não eram tão compridos como muita gente pensa. Por quê? Ora, porque ele tosquiava (raspava) a cabeça todo fim de ano, conforme II Samuel 14.26.
Vamos conferir pelo texto bíblico, porque a Bíblia sempre fala mais alto.
“E Absalão ia montado num mulo; e, entrando o mulo debaixo da espessura dos ramos dum grande carvalho, pegou-se-lhe a cabeça no carvalho, e ficou pendurado entre o céu e a terra. E o mulo, que estava debaixo dele, passou adiante” (II Samuel 18.9). 
Enquanto ele estava nessa situação, chegou  Joabe, general de Davi. Veja o que aconteceu.
“Então disse Joabe. Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou três dardos, e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho. E o cercaram dez mancebos que levavam as armas de Joabe. E feriram a Absalão, e o mataram” (II Samuel 18.14,15).

A Bíblia não diz que Jesus usava cabelos compridos ?

Em nenhum texto bíblico afirma-se ou até mesmo infere-se que Jesus usava uma longa cabeleira que lhe caía até a cintura. Naquele tempo os homens usavam barba e cabelos no máximo até os ombros. 
Os nazireus usavam cabelos longos, mas era um propósito especial que eles tinham com Deus. 
É muito importante salientar que Jesus foi chamado de “Nazareno” porque habitou em Nazaré, mas nazireu não tem nada a ver com nazareno. É até vergonhoso dizer que alguns tradutores colocaram referências implicando que pelo fato de Jesus ter vivido em Nazaré ele era nazireu.
Conclusão. Jesus não era nazireu, nem usava o cabelo comprido. O apóstolo Paulo, escrevendo para os coríntios, poucos anos depois de Jesus ter ascendido aos céus, afirmou o seguinte: “Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é para ele uma desonra” (1Co 11.14).

MP quer que o Banco Central exclua frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real

MP quer que o Banco Central exclua frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real
O Ministério Público Federal em São Paulo encaminhou, em Dezembro de 2011 uma notificação ao Banco Central pedindo explicações sobre o motivo de as cédulas da moeda nacional, o Real, conterem a inscrição “Deus seja louvado”.
A notificação, segundo o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, foi elaborada e enviada pelo procurador substituto Antonio de Oliveira, cobrando explicação para a “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”, pois para o procurador, a frase é incompatível com a condição do Estado, que não faz associação a nenhuma religião.
O Banco Central, após receber a notificação, instaurou uma comissão interna para analisar o caso e elaborar a defesa da frase inscrita nas cédulas do Real. Em resposta ao procurador Antonio de Oliveira, o BC respondeu afirmando que a moeda segue o exemplo da Constituição Federal, que foi feita e estabelecida “sob a proteção de Deus” e que “a República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”.
Na nota, o BC ainda informou ao procurador que sua representação padece de vício de origem, ou seja, as especificações das cédulas da moeda nacional não são de competência do Ministério Público Federal, e sim, do Conselho Monetário Nacional, que é quem determina as características gerais das cédulas.
Agora, o Ministério Público Federal planeja cobrar do ministro da Fazenda, Guido Mantega, um pedido de esclarecimento sobre o tema, segundo informações do Correio Braziliense. O procurador dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, que se define como católico praticante é inadmissível que o Estado faça associação à fé em sua moeda: “Nada justifica essa menção no dinheiro. Estado e religião têm que estar separados, bem distantes”.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O QUE A BÍBLIA NÃO DIZ (PARTE I )


A Bíblia diz que o éden e o jardim do éden eram o mesmo lugar?

O jardim do Éden não era o Éden, pois ele foi plantado no Éden (Gênesis 2.8). Da banda do Oriente. Existia o Éden e existia o Jardim do Éden.

O Éden deveria ser uma área bem maior. No versículo 10 deste mesmo capítulo, descobrimos esta expressão esclarecedora. “E saía um rio do Éden para regar o jardim. O Éden era o lugar mais secreto e mais sagrado, onde a glória de Deus habitava em plenitude.

A Bíblia diz que os gafanhotos que João Batista comia eram uma espécie de vegetal?

Quando se lê, no relato a respeito de João Batista, que ele comia gafanhotos, muitos sentem uma revolução no estômago, imaginando que o profeta estaria comendo algo imundo.

Já li em alguns comentários e já ouvi alguns professores de Bíblia afirmando que aqueles gafanhotos eram uma espécie de vegetal.

A Bíblia, porém, deixa claro que João Batista comia mesmo eram os insetos que conhecemos pelo nome de gafanhoto, o que é uma boa tradução para a palavra grega “akridia”.  Confira.

“E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos. E alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre”. (Mateus 3.4).

Voltando, porém, no tempo, ao lermos o livro de Levítico, vamos descobrir que João estava comendo uma das mais finas iguarias do seu tempo, a qual era plenamente permitida até pela Lei do Senhor. Leiamos Levítico 11.20-22.

“Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto comereis de todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés. O que tiver pernas sobre seus pés para saltar com elas  sobre a terra. Deles comereis estes. O GAFANHOTO segundo a sua espécie, e o hargol segundo a sua espécie, e o hagabe segundo a sua espécie”.

Segundo esta definição comer gafanhotos e até GRILOS E SALTÕES constituía-se uma dieta saudável e correta.           

A Bíblia diz que os anjos desejaram ou desejam pregar o evangelho?

Muitos ensinam que a pregação do Evangelho foi entregue aos homens e que os anjos desejaram muito receber esta missão, mas não puderam.

Podemos afirmar, com toda a segurança, que nem Deus pensou em mandar os anjos pregarem o Evangelho, nem jamais passou pelo pensamento dos anjos o desejo de pregar o Evangelho.

Os anjos têm missões específicas, grandiosas e gloriosas da parte de Deus, mas nunca desejaram ou desejam pregar o Evangelho.

Mas, em que texto os ensinadores desta idéia absurda querem basear-se para tal afirmação? Em I Pedro 1.12 que, de modo algum, afirma que os anjos desejaram pregar o Evangelho. Confira.

“Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nos, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho. Para as quais coisas os anjos desejam atentar.

Nenhuma das traduções que consultei, em vários idiomas, ou no grego, fala a respeito disto.

Encontrei os termos “atentar”, “perscrutar”, “observar”, “entender”, “olhar para dentro”, “examinar”.

A que se refere tudo isto?

É claro que o texto diz que os anjos desejaram entender o mistério do Evangelho, mas nunca pregar o Evangelho

A Bíblia diz que a nossa fé tem que ser do tamanho de um grão de mostarda?

Nem em Mateus 17.20, nem em Lucas 17.6, Jesus disse “se tiverdes fé DO TAMANHO de um grão de mostarda”, mas em ambas as ocasiões Ele disse. “se tiverdes fé COMO UM GRÃO de mostarda”, o que é algo totalmente diferente.

“Como um grão de mostarda” está referindo-se à qualidade do grão. Os melhores horticultores já tentaram, em vão, HIBRIDAR o grão de mostarda e não o conseguiram. Com as outras hortaliças isto é muito fácil. A fé genuína é como a semente de mostarda, que não pode ser mesclada com “filosofias e vãs sutilezas”.

A Bíblia diz que Dalila cortou os cabelos de Sansão?

Existe uma famosa pintura de André Mantegna (1431-1506). De Sansão e Dalila e ela está cortando o cabelo dele. Isto reflete uma crença muito comum a respeito desse assunto. Isto, porém, não é verdade. Dalila não cortou sequer um fio de cabelo de Sansão.

Quem cortou, então, o cabelo de Sansão? A Bíblia diz que foi um homem. Veja.

“Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e RAPOU-LHE as sete tranças do cabelo de sua cabeça. E começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força”. (Juizes 16.19).

A Bíblia diz que Jesus surrou os vendilhões do templo?

“E  achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos e os cambiadores assentados. E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas”. (Quarto Evangelho 2.14,15).

Apesar do detalhe do “azorrague de cordéis” e  do Evangelho de João ter testemunhado que Jesus lançou todos fora do templo, não existe qualquer motivo para pregadores mais inflamados afirmarem que Jesus aplicou uma tremenda surra naqueles vendilhões do templo.

O próprio caráter de Jesus  contradiz tal afirmação.

O que  parece mais evidente é que ele, brandindo o tal chicote, usou-o para escorraçar os animais dormentes, mas não chegou a aplicar chicotadas em qualquer dos homens ali presentes.

A Bíblia diz que Jesus virá como um ladrão para os crentes?

“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva. Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite”. (I Tessalonicenses 5.1,2).

Este texto tem sido um dois mais citados e a respeito do qual mais se tem pregado, principalmente nestes últimos dias. O que a grande maioria dos pregadores, contudo, deixa de citar e explicar, é o versículo que vem logo em seguida, o versículo 4 do mesmo Capítulo de I Tessalonicenses. Ei-lo.

“Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia COMO LADRÃO VOS APANHE DE SURPRESA”.
Vale a pena meditar  um pouco neste trecho sagrado e tão glorioso não é mesmo?

A Bíblia diz que existe mais de um arcanjo?

Apesar de uma tradição, afirmar que existem três  arcanjos - Miguel, Gabriel e Rafael - a Bíblia jamais fala de mais de um arcanjo, o qual é Miguel.
           
Gabriel é um anjo poderoso que, segundo seu próprio testemunho “assiste diante de Deus” (Lucas 1.19), porém  não existe qualquer referência  que aponte Gabriel como arcanjo. Como anjo, sim, mas como arcanjo, nunca.

Rafael não é citado na Bíblia, portanto está fora se cogitação. Resta Miguel. Este é realmente O arcanjo de que falam as Escrituras. Como o próprio nome está dizendo, ARCANJO significa “Primeiro Anjo”, ou “Anjo Principal”, logo, se existe um primeiro, ou principal, os outros são anjos, mas não arcanjos.
As referências a respeito de tal assunto encontram-se nos textos que citamos a seguir.

I Tessalonicenses  4.16 - “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com  VOZ DE ARCANJO e com a trombeta de Deus. E os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

A RA é mais específica pois diz “a voz DO  arcanjo”.

Judas  9 -   “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo..”.

Apocalipse 12.7 -  “E houve batalha no céu. Miguel e os seus anjos batalharam contra o dragão, e batalhavam  o dragão e os seus anjos”.

Como vemos, Miguel é o comandante dos anjos, ou seja,  O anjo principal, OU ARCANJO!

A Bíblia diz que as 99 ovelhas ficam seguras no aprisco?
           
Falando  sobre a parábola da ovelha perdida, existe um  hino que afirma o seguinte.

“As noventa e nove
       Seguras no aprisco.”.

Existe outro hino que confirma tal declaração com uma semelhante.

“Noventa e nove ovelhas há
                                    Seguras no curral”

Será que tais frases poéticas estão de acordo com o que está escrito na Bíblia? Vamos ver o que  diz o evangelista Lucas.

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa NO DESERTO as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la?”  (Lucas 15.4).

Está vendo? Quando o pastor sai em busca da ovelha desgarrada, as outras noventa e nove ficam no deserto. Isto demonstra o grau de cuidado do pastor em relação à que se desgarra.

A confirmação disto encontra-se no Evangelho de Mateus 18.12.

“Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele NOS MONTES as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou?”

É sempre aconselhável dar uma boa olhada na Bíblia, na hora de compor algum hino, não?

A Bíblia diz que o filho pródigo comeu da comida dos porcos?

Há muitos que afirmam, durante suas mensagens, que o filho pródigo depois que gastou toda sua fortuna, de maneira dissoluta, foi trabalhar nos campos de certo cidadão, cuidando de porcos. Até aí está tudo de acordo com o que diz a Bíblia. Contudo, gostam de acrescentar que o filho pródigo comia comida de porcos, as alfarrobas, que servia aos suínos que apascentava.

A Bíblia diz apenas que ele “desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam” (Lucas 15.16). Entre desejar comer e efetivamente deglutir aquela alimentação estranha ao homem, era algo bem diverso.

Algumas traduções dão “alfarrobas”, enquanto que outras dão “bolotas”. Encontramos traduções com “vagens”, “palha de milho” e “legumes”. Julgamos que a melhor tradução e mesmo “bolotas”, que são glandes do carvalho ou da azinheira.

Outra curiosidade do texto é que esta expressão “ninguém lhe dava NADA”. (V-16), dá a impressão que ele queria comer as bolotas e ninguém queria lhe dar algum pão ou outro tipo de comida. Esta palavra NADA é um acréscimo de composição, ou seja, palavras que são colocadas para compor melhor o texto, mas que não se encontram nos originais.

A tradução mais correta seria, então, a seguinte. “E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém LHAS DAVA”. Ou seja, ele bem que comeria as tais bolotas, o problema é que nem mesmo as bolotas eram liberadas para sua alimentação.

A Bíblia diz que Maria Madalena era uma prostituta?

Maria Madalena, aquela mulher que acompanhava Jesus e o servia, que esteve junto da cruz e foi a primeira a vê-lo ressuscitado e que o anunciou aos outros irmãos, tem recebido, durante séculos de cristianismo, uma pecha desagradável que jamais mereceu.

Apesar de Jesus ter expulsado dela 7 demônios (Lucas 8.2), não existe qualquer referência que afirme que a pobre mulher, antes de conhecer a Jesus, tenha sido uma PROSTITUTA!

Talvez a confundam com a mulher PECADORA, que regou os pés de Jesus com lágrimas e enxugou-lhos com seus próprios cabelos. (Lucas 7.36-50).

A bíblia diz que Judas se enforcou?

"E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”.  (Mateus  27.5).

“Ora, este adquiriu um campo, com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”. (Atos  1.18).

Estes dois textos, ambos referindo-se a Judas Iscariotes, tem sido muito discutido no decorrer dos séculos,. Muitos  acham que existe contradição entre as duas narrativas, porém existem algumas teorias que descartam a possibilidade de contradição.

Existe a chamada “teoria da corda partida”. Há quem pense que Judas realmente enforcou-se, porém, na hora em que se enforcou à beira de um precipício, a  corda quebrou-se e ele caiu lá embaixo.

O que pode realmente ter acontecido é que ele saiu para se enforcar, porém, vendo um abismo diante de si, e estando desesperado, nem chegou a preocupar-se em preparar um laço de forca. Saltou no vazio e.. Arrebentou-se! Ou, até mesmo, correndo para se enforcar, não viu o abismo na escuridão e caiu.

A Bíblia diz: “Crente que tem promessa não morre”?

Esta frase não está registrada na Palavra do Senhor, tampouco a tese contida nela tem o apoio das Escrituras. Afinal, para Deus vivemos e para Ele também morremos (Fp 1.21-23; Rm 8.38,39). Em Hebreus 11.39, inclusive, menciona-se o seguinte acerca de verdadeiros heróis da fé, fiés ao Senhor Jesus até à morte: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa”. O versículo 13 também diz: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas..." Pois é... eis aqui um grande grupo de servos de Deus que morreu sem ter alcançado a promessa! Infelizmente, o chavão em apreço gera nos crentes a idéia de que todos são invencíveis, pois, qual crente não tem promessa? Pensemos nas coisas de cima (Cl 3.1,2), pois a nossa Cidade está nos Céus (Fp 3.20,21). No meu novo livro Mais Erros que os Pregadores Devem Evitar analiso esse chavão de maneira detalhada.

A Bíblia diz: “Os sonhos de Deus jamais vão morrer”?

Esse modismo tem sido propagado por super-pregadores (famosos animadores de auditório), pregadores sinceros (mas mal informados), cantores-astros, cantores tementes a Deus (que seguem a maus exemplos), etc. Sabemos, porém, à luz da Bíblia, que Deus não sonha; que os sonhos mencionados na Palavra profética são sonhos de verdade, e não “sonhos”, no sentido de aspirações ou sentimentos (Jl 2.28,29); e que enganoso é coração do homem (Jr 17.9; Pv 16.1,2; 2 Sm 7). Muitos pregadores gostam de usar a biografia de José (Gn 37;39-50) para dizer que crente é um "sonhador". Porém, os sonhos de José foram sonhos mesmo, revelações de Deus, e não projetos humanos. Para saber mais sobre isso, leia neste blog a análise da canção “Sonhos de Deus”.